segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Asteroide suíno

Há pouco um amigo compartilhou um link pra isso: Existe ou não um Corpo Celeste de grandes proporções a caminho do nosso Sistema Solar?

Fui no banheiro, sentei no vaso e pensei: e se fosse um PORCO celeste de grandes proporções? Tipo um porcão espacial gigante.

Provavelmente chegaria congelado pelo frio do espaço, que partiria as fibras da carne e deixaria ela bem macia. Depois ele entraria na atmosfera e a pressão do ar comprimido na frente dele aumentaria a temperatura, cozinhando o rapaz.

Lembra daquele meteorito que caiu na Rússia esse ano? Pois é, ele explodiu antes de chegar no solo. Agora imagina o porcão, fritando na sua própria banha, explodindo na atmosfera. Chuva de bacon. E merda. Mas... bacon.

Talvez não seja muito fisicamente possível, mas foi o que deu pra imaginar nesse tempo.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Brasa

A brasa tem que apagar. Ela queima e me queima. Não fecha a ferida. Não para de doer. Consome a minha energia.

Olho pra ela e sopro. Mais oxigênio pra você. E pra mim, o quê? Nada. Nada de bom, pelo menos. Só a lembrança do fogo.

Fogo feito no lugar errado ou na hora errada. Ou ambos. Ou não. Agora que é só brasa não incomoda mais ninguém, pois ninguém mais vê. Exceto eu.

Brasa que eu carrego todo o dia, todos os dias. Sempre perto. Perto demais, talvez. Por isso me queima. Por isso quero apagar.

Apagar. Ver a fumaça sair aos poucos e se dispersar. Sem mais luz ou calor, só o frio e escuro carvão.

Combustível que ainda pode queimar. Talvez outro dia. Talvez em outro lugar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Expectativas no pretérito imperfeito do subjuntivo

Sei que é isso o que mais me incomoda. Talvez não a vida toda, mas nos últimos tempos, com certeza.

De repente tu tá num momento do teu passado, e naquele ponto do espaço-tempo tu cria um universo paralelo. Uma ramificação na árvore de possibilidades que não aconteceu. E se TIVESSE sido assim?

Dá pra dizer que é mais ou menos o que fazemos com o futuro: pensamos nas possibilidades e criamos expectativas. Torcemos pra que o destino siga pelo caminho que queremos. Não só isso, claro, afinal, nem tudo são dados (dados de jogar, não dados de... dados). Também tomamos providências pra aumentar nossas chances.

Só que no passado não tem mais o que fazer. Se foi. Perdeu. Não tem como seguir por outro caminho da árvore (tipo essa, não um vegetal). Então, pra que ficar remoendo? Porque da próxima vez que acontecer algo parecido, tu vai poder ter um plano melhor. 

Tá, é uma funcionalidade bem bacana, mas tem um bug foda: não dá pra escolher quais situações descartar, mesmo sabendo que não vão mais acontecer, que não tem como prever ou que simplesmente não tem o que fazer. Nesses casos é inútil ficar repensando. Acho que o tempo que tu vai pensar em uma situação é proporcional à diferença entre quanto ela foi ruim e quanto melhor tu acha que ela poderia ter sido.

Como isso me incomoda. Ter que ficar, involuntariamente, pensando no passado. Mesmo sabendo que aconteceu da única forma possível e que não tem nada mais pra aprender com ele.

K. Meus problemas são fáceis mesmo. Já foi bem melhor. Podia ser bem pior. Além disso, demorei vários minutos pra encontrar o nome do tempo verbal.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Como escolher um nome de personagem

Hoje vou começar a jogar a versão 1.2 do Terraria (recomendo com força), que eu estava esperando há muito tempo. Voltando pra casa, comecei a pensar no roteiro da noite: comer (pão, queijo e salame (recomendo com força também)), correr uns minutos (sei que devia me dedicar só ao jogo, mas to devendo há muito tempo), tomar banho, fazer sexo e finalmente me dedicar ao vício (que é um bom vício, considerando que eu podia estar fumando crack).
Quando cheguei nessa parte do planejamento, pensei em criar um personagem novo pra aproveitar todas as coisas novas do jogo e pra consumir ainda mais o meu tempo e acabar com qualquer produtividade que seria possível nos próximos dias.
"Bah, vou ter que escolher um nome de personagem." Coisa geralmente bem complicada. O último que eu criei foi exceção: cliquei em "randomize" e saiu um personagem com a cara do Raul Seixas.

Fodam-se, pra mim parece o Raul


Então, eu precisava de um nome. Sem querer comecei a usar uma técnica de associação pra encontrar possíveis nomes. Comecei com "Nickname" e fui seguindo, conforme o que segue em seguida:

Nickname
Nick
Name
Eman (name invertido)
Imã
Magnets (how do they work?)
Magneto
X-man
Ecsman
Eggsman
Egg
Ovo
Balota (não sei se existe em português. Existe no italiano colonês e é uma ótima palavra)
Côco
Wilson (do náufrago (nem assisti ainda))
Tom Hanks
Hank

Hank tá legal e me lembra de uma musiquinha com um vídeo maneiro.
Sim, são caras peludos pelados

De hoje em diante sempre vou escolher os nomes dos meus personagens desse jeito.