quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sentido da vida (ou "asdasdads")

São quase duas da manhã. Eu acabei de ver um filme faz mais de meia hora e tava na cama preparado pra dormir, mas comecei a pensar em coisas que poderiam dar um bom texto. E por que não, né?

Minha vida foi sempre meio pacata, nada de coisas muito entusiasmantes, tanto boas quanto ruins. Então, andei pensando em tentar mudar algumas coisas, “viver mais”, já que não acredito em nenhum tipo de pós vida.

Não acho que a minha vida seja ruim, bem pelo contrário. Olhando a quantidade de problemas que as outras pessoas têm, eu me sinto muito sortudo. É certo que quando eu nasci mudaram a dificuldade pra “easy”. Mas isso é o que faz uma vida ser boa?

Essa foi a questão que me tirou da cama. O que faz uma vida ser boa? Ser fácil, tranquila, rica em experiências, altos e baixos, intensa, insana, todas as anteriores? Lógico que eu não sei, mas tenho algumas considerações.

Até alguns milhares de anos atrás o importante era sobreviver e produzir descendentes, como toda espécie que se preze. A evolução trata de fazer o nosso corpo se auto recompensar por coisas que melhoram as nossas chances de sobrevivência e reprodução. Era bem simples até aí. Basicamente comer e foder o máximo possível.

Mas aí nossa expectativa de vida e tempo livre aumentaram bastante (e esse texto é fruto disso) e a gente começou a procurar mais coisas pra preencher a vida (obviamente só comer e foder ficou inviável). Parece que esse tempo de transição não foi suficiente, porque ninguém sabe muito bem o que fazer da vida (ou é só impressão minha e alguém vai responder com a fórmula da felicidade garantida).

Conclusão: são 2:30 da manhã e pensar num título é um saco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário